quinta-feira, 30 de julho de 2015

Ilha Sentinela

No Oceano Pacifico, mais concretamente no Mar de Andamão, existe uma pequena ilha, rodeada de corais, pertencente ao arquipélago de Andamão que nunca foi explorada. Apenas existem fotografias do ar ou por alguns aventureiros que se aproximam um pouco mais.

O peculiar desta pequena e insignificante ilha de 72 Km, vive o povo mais isolado do mundo. Calcula-se que existam cerca de 200 Sentinelenses há mais de 60 mil anos vivendo como na era do paleolítico, mas é impossível saber ao certo. Andam nuns e parecem ser caçadores-recolectores e não deverão conhecer a agricultura.


Sem portos naturais, a única forma de aproximação é pelo ar ou pequenas embarcações, mas qualquer humano que se aproxime é recebido com flechas, e mesmo os helicópteros correm grandes riscos ao aproximarem-se demasiado.

Grande parte da ilha é floresta e antes do tsunami de 2004, a ilha Constança era a mais próxima a 600m,  mas o movimento da placa tectónica, não só aumentou o tamanho da ilha como juntou as duas formando uma só.

Após o tsunami de 2004 foram enviados meios aéreos de socorro. Os sentinelenses demonstraram-se violentos e ameaçadores com suas armas rudimentares tais como flechas, pedras e lanças de fogo perante os helicópteros de socorro, levando o governo a concluir, que de alguma forma eles haviam sobrevivido e não estavam disponíveis para contacto.
Pensa-se que terão fugido para o centro da ilha, e  até que  esperassem um desastre como este, pois o numero de indivíduos avistados no ar não é menor do que foi visto das vezes anteriores.

Administrada pela Índia, como parte integrante do arquipélago de Andamão, a Ilha Sentinela permanece desconhecida e assim deverá continuar pois já foi acordado que não haverá qualquer interferência no estilo de vida deste povo, nem haverá qualquer tentativa de contacto com eles. Foi, inclusive, delineado um perímetro de segurança de 3 milhas à volta da ilha para que ninguém se aproxime e seu isolamento seja preservado conforme desejam.

Fora isso, sabe-se que alguns curiosos já tentaram a aproximação, mas acabaram sendo feridos ou mortos.
Com certeza é esta falta de hospitalidade que lhes permite sobreviver enquanto cultura independente e como indivíduos, pois outras tribos dos arredores acabaram sendo extintas à medida que outros povos entraram nos seus territórios, alem de que , depois de milhares de anos de isolamento, qualquer contacto com o exterior pode-lhes ser fatal pois não criaram imunidade  a doenças para nós comuns e normais.






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